Imigrantes haitianos e senegaleses revoltados com má qualidade da refeição jogam marmitas fora
Enquanto isso existem brasileiros ou melhor acrianos sem ter o que comer!
QUI, 27 DE MARÇO DE 2014 4H04
Lenilda Cavalcante
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A janta servida aos imigrantes haitianos e senegaleses alojados em um abrigo no município de Brasiléia, cidade distante de Rio Branco, cerca de 250 quilômetros de Rio Branco e que faz fronteira com a Bolívia revoltados com a má qualidade da refeição servida no jantar (arroz e carne) decidiram protesta jogando as mais de 2.500 marmitas no meio da rua se negando a comer o que eles classificaram de alimento de má qualidade.

Os primeiros imigrantes de origem haitiana começaram a chegar via Bolívia e Peru em 2010 e recebera guarida na cidade de Brasiléia, onde uma casa foi disponibilizada para abriga-los.
Em 2011 a casa tomou-se pequena e as doações da população comovida com as condições dos homens e poucas mulheres que chegavam a cidade após uma viagem de riscos despertou o espírito de solidariedade dos cerca de 22 mil habitantes do município, que ajudam com doações de alimentos.
Em meados de 2011 aumentou consideravelmente a chegada dos imigrantes e o poder público através do governo do estado e prefeitura locaram um galpão para servir como abrigo aos estrangeiros que fugiam de seus países de origem onde alegavam falta de oportunidade de fome.

Em 2013 e inicio de 2014 ocorreu um descontrole de entrada de imigrantes haitianos e passaram a entrar no Brasil também imigrantes senegaleses, a partir dai os problemas aumentaram, pois além da questão de alimentação e abrigo as cidades de Brasiléia passaram a conviver com a violência entre os imigrantes que apesar de estarem no Brasil por causas parecidas, eles não se aceitam e vivem em conflitos que nos últimos tempos tem exigido a intervenção das policias civil e militar para manter o controle.
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